A imprensa brasileira prestaria melhor serviço à nação se ficasse na cola dos parlamentares que, reconhecidamente, tem se aproveitado da vida pública para servir os próprios interesses. O tempo que perdem para acompanhar novatos como Romário e Tiririca, poderiam utilizar, por exemplo, para criticar e questionar parlamentares que possuem pendências jurídicas, com processos no Supremo Tribunal Federal. Poderiam também, ao invés de implicar com os que tem demonstrado interesse em aprender e contribuir para a atividade legislativa, observar melhor os passos dos chamados "baixo-clero", que ficam às sombras dos holofotes para melhor poder transitar nos bastisdores da política que visa apenas interesses pessoais.
Que Tiririca, Romário e outros que a mídia resolveu expurgar, provem, ao final de seus respectivos mandatos, que honraram mais à causa pública do que figuras como Maluf, Valdemar Costa Neto, Roberto Jefferson, Fernando Collor, Roseana Sarney e tantos outros que a imprensa parece ter dado uma trégua.