Polícia pode ter achado depósito de explosivos em BH


Os policiais não descartam que os artefatos sejam de um mesmo dono, mas ainda não sabem qual seria a finalidade deles


RENATO COBUCCI
DINAMITE
Os militares do Gate usaram roupas especiais para retirar a caixa com os explosivos


Após fazer três apreensões de explosivos em menos de 24 horas, a polícia trabalha com a possibilidade de ter encontrado um depósito no Bairro Madre Gertrudes, na Região Oeste de Belo Horizonte. Entre quinta-feira (12) e sexta-feira (13), um adolescente foi detidos suspeito de envolvimento com os artefatos.

Por volta das 7 horas desta sexta-feira, uma caixa com 149 cartuchos explosivos foi encontrada na Avenida Tereza Cristina. Pesando 29,8 quilos, os artefatos estavam em um matagal embaixo do viaduto.

Os militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionados e interditaram os dois sentidos da via, além de isolar completamente o local em um raio de 50 metros.

DINAMITEApesar da área ser isolada, não existia risco de explosão por causa da falta de um detonador (Foto: Renato Cobucci)


Após cerca de 1h30, os policiais do esquadrão antibombas do Gate conseguiram retirar os explosivos e liberaram o trânsito. Ao todo, 25 militares foram mobilizados.

Segundo a PM, não existia risco de explosão por causa da falta de um detonador. O material foi recolhido e encaminhado à 19ª Delegacia de Polícia do Cabana Pai Tomáz.

Investigações

Por volta das 19 horas de quinta-feira, duas bananas de dinamite foram encontradas a cerca de 400 metros do local da apreensão desta sexta-feira. A suspeita é de que um jovem de 22 anos seja o dono do material.

Pouco antes, durante a manhã de quinta, um adolescente de 17 anos foi detido com 32 bananas de dinamite. As casas onde foram feitas as apreensões são vizinhas.

A polícia não descarta que todos os explosivos sejam do mesmo dono, mas ainda não tem ideia para qual finalidade eles seriam usados. Ainda de acordo com a PM, a hipótese de que os artefatos sejam de uma mesma pessoa ganhou força já que os explosivos das três apreensões são do mesmo fabricante.

Os militares, no entanto, descartam ligação com os ataques ocorridos em São Paulo. A possibilidade mais forte é a de que os artefatos fossem vendidos para o mercado negro.


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