Quarto menor envolvido em assalto a mercearia no centro de caratinga se apresenta a polícia

O menor confessou que no dia do crime estava com um revólver calibre 22. A arma não foi localizada. O menor foi acautelado
Na tarde da última sexta-feira (29/04), o quarto menor envolvido no assalto em um mercadinho na última terça-feira (26/04) se apresentou a polícia acompanhado de um advogado. Acompanhado de mais três menores, o rapaz assaltou a mão armada os donos de um comércio localizado no centro da cidade. O menor confessou que no dia do crime estava com um revólver calibre 32.

Após se apresentar a polícia, o menor foi levado para uma ponte do Rio São João, localizada em uma Travessa no centro da cidade, próximo ao local do assalto, já que o menor alegou ter jogado a arma de fogo naquele rio. Durante toda a tarde de sexta-feira, policiais civis tentaram localizar a arma que não foi encontrada. O menor foi acautelado por meio de um pedido da Delegada Naiara Travassos. 

O jornalismo do Super Canal procurou a delegada para falar sobre o caso, mas ela estava em uma reunião e não pode atender a equipe do Super Canal.

Outro menor de 14 anos envolvido no assalto foi atingido com tiros nos braços no dia do crime. Recebeu alta ainda na última terça-feira (26/04) e também foi acautelado.

Durante o assalto, Aroldo Gonçalves dos Santos de 29 anos atirou nos menores alegando que estava se defendendo. O irmão de Aroldo, Fernando Ribeiro dos Santos de 34 anos também estava na mercearia e foi sido agredido pelos menores. Outra justificativa de Aroldo por ter atirado nos menores.


VÍTIMA DO ASSALTO E AUTOR DOS DISPAROS SE APRESENTA A POLÍCIA

Aroldo, uma das vítimas do assalto e autor dos disparos se apresentou a Polícia na ultima quinta-feira acompanhado de um advogado. Os tiros disparados por Aroldo resultaram na morte de dois dos menores envolvidos no assalto. Um deles, Arhur Ricardo Brás de 13 anos morreu no local. O menor Miguel Travasso Penini Prado de 15 anos havia levado um tiro no pescoço e outro na mão e faleceu dois dias depois do assalto.

O delegado explica que faltam apenas laudos periciais para o fechamento do inquérito. E explica que de acordo com a lei, a legítima defesa exclui o crime de homicídio. “Acredito que todos os requisitos de legítima defesa estão presentes neste caso. Por isso não acho que devo indiciar Aroldo pelo crime de homicídio. Mas o Ministério Público ainda poderá processá-lo, se entender o contrário”, explica o delegado Almir Lugon.    

Os menores cometeram o crime com duas armas de fogo. Uma delas foi apreendida pela polícia no dia do crime. Aroldo atirou nos menores com uma pistola 380. Segundo Dário Junior, seu advogado, a arma pertence a Aroldo.  “Ele tem registro e porte da arma”, afirma o advogado de Aroldo.


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