Animais requerem carinho e atenção, não maus-tratos

Conviver em harmonia com eles é perfeitamente possível.



Dois cavalos, às margens da rodovia, foram vítimas da crueldade de alguém que resolveu atirar neles. Foram duas horas agonizando até morrer. Algumas pessoas que estavam no local acusam a polícia rodoviária federal de ser a autora dos disparos. Seja quem for, segundo o advogado da Associação de Proteção Animal e Ambiental de Governador Valadares, Paulo Henrique Brunetti, cometeu um crime. Ainda disse que há uma pena de reclusão e o pagamento de multa para essa pessoa. 

Assim que a reportagem sobre a morte dos dois cavalos foi veiculada no MG Inter TV, a polícia rodoviária federal tomou conhecimento do problema e imediatamente abriu um processo de investigação que já foi encaminhado para Belo Horizonte. De acordo com o inspetor da polícia rodoviária federal, Wendel Kaiser, os policiais foram ouvidos, negaram a autoria e agora é esperar a conclusão da ouvidoria.

O problema chamou atenção de carroceiros, pessoas que garantem o sustento da família com a ajuda dos animais. Daniel Ferreira, carroceiro, desde os 16 anos trabalha na profissão. Paquinha está há três anos trabalhando com ele. Mais do que uma égua boa de serviço, ela é uma companheira. Ele fala que tem que dar carinho ao animal e não maltratá-lo. 

Os cães são os animais que mais sofrem com maus tratos pela proximidade que tem com seres humanos. Submeter esses animais ao abandono ou sofrimento pode gerar traumas irreversíveis a esses bichos, segundo o veterinário Anibal Souza da Silva. No caso de doenças incuráveis, seja em cães ou em qualquer tipo de animal, a eutanásia é recomendada, mas respeitando regras.

Quando se proporciona carinho se recebe carinho. Shake foi dado de presente à Sidinei Moraes, catador, há três anos. A amizade é tão forte que ele acompanha o dono por toda a cidade enquanto recolhe material reciclável. 

Rosilene Fiuza Cabral é dona de um pet shop, onde são comercializados filhotes. Ela trabalha com animais há 22 anos, mas antes do lucro, vem a conscientização dos clientes. Segundo ela, os animais não são objetos que podem ser colocados em qualquer lugar e que requerem carinho e atenção. 


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