Caso os profissionais não voltem às salas de aula, o Estado garantiu que irá abrir processo administrativo
EUGÊNIO MORAES
Professores estão acampados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
O prazo dado pelo Governo de Minas para que os professores designados em greve retornem ao trabalho termina nesta sexta-feira (23). Caso não voltem às salas de aula até às 17 horas, após 107 dias de paralisação, o Estado garantiu que irá abrir processo administrativo, na próxima segunda-feira (26). Neste caso, cada profissional terá direito de defesa, mas corre o risco de ter seu contrato cancelado.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) orientou os designados grevistas a permanecerem de braços cruzados sob o argumento que o Governo está ferindo o direito de greve. Conforme o Estado, até quarta-feira (21), quando a Secretaria de Estado da Educação publicou resolução convocando os educadores a retornarem aos seus postos, 356 designados estavam em greve.
O Sind-UTE entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) contra a decisão do Estado e também com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não obteve resposta.
Segundo balanço do Estado divulgado nesta quinta-feira (22), 9.767 professores continuam em greve, dez escolas permanecem totalmente paradas, enquanto que 655 funcionam parcialmente. O Sind-UTE informou que não dispõe deste números.
Protestos
Cerca de 200 professores permanencem acampados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de BH. A categoria garantiu que os profissionais se revezarão em vigília no local por tempo indeterminado. Com o ato, eles pretendem pressionar e impedir que os deputados aprovem a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo.
Os dois profissionais que entraram em greve de fome na última segunda-feira (19) continuam no local somente ingerido líquido. Nesta quinta-feira, o Conselho Regional de Medicina encaminhou um médico para acompanhar o estado de saúde dos manifestantes.
Impasse
Para a coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Estado não cumpre uma determinação federal, que prevê pagamento de salário de R$ 1.187,97 para a categoria para uma carga horária de 40 horas semanais.
O Governo rebate e afirma que a proposta de R$ 712,20 para uma jornada de 24 horas semanais para os professores que têm vencimento básico menor que este valor atende a determinação. A secretária de Estado da Educação, Ana Lúcia Gazzola, garantiu que o pagamento exigido pelo Sind-UTE extrapola o determinado pelo Ministério da Educação (MEC).
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) orientou os designados grevistas a permanecerem de braços cruzados sob o argumento que o Governo está ferindo o direito de greve. Conforme o Estado, até quarta-feira (21), quando a Secretaria de Estado da Educação publicou resolução convocando os educadores a retornarem aos seus postos, 356 designados estavam em greve.
O Sind-UTE entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) contra a decisão do Estado e também com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não obteve resposta.
Segundo balanço do Estado divulgado nesta quinta-feira (22), 9.767 professores continuam em greve, dez escolas permanecem totalmente paradas, enquanto que 655 funcionam parcialmente. O Sind-UTE informou que não dispõe deste números.
Protestos
Cerca de 200 professores permanencem acampados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de BH. A categoria garantiu que os profissionais se revezarão em vigília no local por tempo indeterminado. Com o ato, eles pretendem pressionar e impedir que os deputados aprovem a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo.
Os dois profissionais que entraram em greve de fome na última segunda-feira (19) continuam no local somente ingerido líquido. Nesta quinta-feira, o Conselho Regional de Medicina encaminhou um médico para acompanhar o estado de saúde dos manifestantes.
Impasse
Para a coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Estado não cumpre uma determinação federal, que prevê pagamento de salário de R$ 1.187,97 para a categoria para uma carga horária de 40 horas semanais.
O Governo rebate e afirma que a proposta de R$ 712,20 para uma jornada de 24 horas semanais para os professores que têm vencimento básico menor que este valor atende a determinação. A secretária de Estado da Educação, Ana Lúcia Gazzola, garantiu que o pagamento exigido pelo Sind-UTE extrapola o determinado pelo Ministério da Educação (MEC).
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