Mulher denuncia abuso em casa noturna de BH


Jovem afirma que rapaz teria colocado a mão debaixo do vestido dela


REPRODUÇÃO/FACEBOOK
Danielle Fernandes
O agressor teria dito a Danielle (foto) que "tatuadas ou são lésbicas ou putas"
A supervisora Danielle Fernandes, 28 anos, virou assunto no Facebook desde o final de semana. Ela criou uma nota em seu perfil afirmando que foi vítima de abuso na casa noturna Pub Major Lock, em Belo Horizonte, localizada na Rua Major Lopes, Bairro São Pedro. Até o fechamento desta matéria, a nota da jovem havia ultrapassado os 2.400 compartilhamentos na rede social.

Segundo Danielle, ela estava no local para prestigiar o show de amigos. A agressão teria acontecido quando ela foi ao bar buscar uma bebida. "Fui abordada por um rapaz, que quis me beijar a força", afirmou.

A supervisora contou, ainda, que "o homem passou a mão em suas nádegas. Ele teria sido repreendido por ela, que foi chamada de "lésbica" e teve o braço apertado. Então, o homem teria colocado a mão debaixo do vestido da vítima, em suas partes íntimas, e jogado energético nela", ainda segundo a nota.

Danielle conta, também, que relatou o que aconteceu ao segurança do local, na presença do agressor e de três testemunhas. No entanto, o responsavel não teria tomado providências, alegando que "não houve flagrante" e que a lei "Maria da Penha só se aplica a casais casados".

O agressor teria dito à supervisora, que possui tatuagens, que "tatuadas ou são lésbicas ou putas, e que tinha preconceito".

Irritada com a situação, Danielle afirma que procurou pelo proprietário da casa noturna, que, ao saber o que aconteceu, teria dito: "Vim aqui para curtir. Faça o mesmo". A jovem também escreveu na rede que o empresário tiria dito: "'pode chamar a polícia...' ele estava seguro demais que não teria problemas". Ainda de acordo com a postagem, ela foi "ridicularizada", que ficou "chocada" com a situação e que não conseguiu "curtir" a noite.

O administrador do Pub Major Lock, que não quis se identificar, discorda das declarações da supervisora. "Houve uma suposta agressão. O acusado negou os fatos e, como a jovem, tinha testemunhas ao seu lado. Era a palavra dele contra a dela. O proprietário sugeriu que os dois fossem até uma delegacia, mas Danielle disse que não faria isso, que estava lá para se divertir", conta.

A casa ainda esclareceu que a confusão teria ocorrido por volta de 1 hora. Mas a "vítima" e o "acusado" só teriam ido embora por volta de 4 horas. "Temos testemunhas, mas estamos fazendo um levantamento para encontrar as comandas e comprovar que os dois ficaram até o fim da noite no local. Isso prova que ela não ficou tão abalada, como disse".


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