Ahmed Khalfan Ghailani era acusado pelos atentados de 1998 na África.
Ele foi o primeiro detido da base cubana a encarar um julgamento civil.
Um juiz americano sentenciou nesta terça-feira (25) Ahmed Khalfan Ghailani à prisão perpétua por sua participação nos atentados de 1998 às embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia, que mataram 224 pessoas.
Ele foi o primeiro preso da base norte-americana de Guantánamo, em Cuba, a enfrentar um julgamento civil.
Ghailani, de 36 anos, foi acusado de participar da conspiração da rede terrorista da al-Qaeda que resultou nos ataques.
O júri, em Nova York, considerou-o culpado de uma acusação de conspiração para danificar ou destruir propriedade americana com explosivos, mas inocentou-o em outras 284 acusações.