12/01/2011
A previsão para a liberação dos lotes e casas foi firmada no encontro entre representantes do poder executivo e a comissão dos moradores do Bairro Dr Eduardo. “As obras e o repasse acontecerão mais tardar no fim de março”, afirmou João Cabeção
A luta dos moradores do Bairro Dr Eduardo pelas tão sonhadas casas populares marcou o ano de 2010.
Reivindicações, manifestos com pães, nariz de palhaço, faixas, presença constante e marcante nas reuniões do poder legislativo. Tudo com o intuito do projeto alternativo para liberação dos lotes no Bairro Bom Pastor para construção de casas populares, que foi aprovado pelos vereadores, ganhar forma concreta.
Por várias vezes o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Dr Eduardo, João Lourenço, esteve no Super Canal, para falar sobre as reuniões com os representantes do Poder Executivo e detalhar o andamento do processo.
Na tarde desta terça-feira (11/01), João Cabeção e comissão reuniram-se com os representantes da Administração Municipal.
Dos 123 cadastrados na Associação do Bairro Dr Eduardo para serem contemplados com a casa própria, 37 foram descartados pela associação tendo em vista que as informações apresentadas não condiziam com a realidade. Diante disso 89 fichas serão analisadas pela Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Sônia Gomes de Freitas.
Segundo João Lourenço, a escritura da propriedade no Bairro Bom Pastor, que antes era da empresa Soma Empreendimentos, foi repassada para a prefeitura e o documento foi apresentado na reunião desta terça-feira.
A previsão para a liberação dos lotes e casas foi firmada no encontro. “As obras e o repasse acontecerão mais tardar no fim de março”, afirmou João Cabeção.
Notícia que trouxe de volta a esperança da doméstica Ana Maria Jacinta que mora com o marido e os quatro filhos de aluguel, pois teve sua casa interditada pela Defesa Civil. “A casa própria mudaria minha vida... para melhor!”
Dona Maria da Penha também não vê a hora de ter um cantinho para morar com o marido aposentado por invalidez. Há 3 anos pagando aluguel no bairro Dr Eduardo, fica cada vez mais difícil administrar a pequena renda entre remédios e necessidades de subsistência.
A cada reunião um novo fôlego dentre as tantas donas Djaniras que se emocionam ao sentir o sonho da casa própria próximo ao alcance de seus dedos.
“Eu tenho esperança! Se Deus quiser desta vez nós vamos ter nossa casa!”, disse esperançosa dona Djanira Cordeiro de Oliveira.