Herdeiros de Alencar deverão ser acessados na justiça em processo de reconhecimento de paternidade

Morte de José Alencar muda os rumos do processo. Não é descartada a possibilidade de exame de DNA em amostra colhida dos restos mortais

Um dos advogados da professora aposentada Rosemary de Morais, Geraldo Jordan Júnior, falou ao “Cidade Notícia” nesta manhã.  Segundo Jordan, que não gravou entrevista, o processo que reconhece José Alencar como pai de Rosemary, assim como a apelação do político, seguirá para a apreciação da Câmara de Desembargadores, mesmo com a morte do ex-vice-presidente.
De acordo com o advogado, a família é quem deverá responder o processo que deve ser revisto. A caratinguense, de 55 anos, que conseguiu na justiça o reconhecimento da paternidade, não quer se pronunciar sobre a morte do ex-vice-presidente da república. Amparada por outros dois advogados, Rodrigo Cardoso e Vinicius Felícios, Rosemary diz que o que mais queria era conversar com Alencar em vida.
Com a morte de José Alencar, os três filhos e a esposa Mariza Gomes da Silva terão de responder pela ação de reconhecimento de paternidade ajuizada pela professora aposentada contra o ex-vice-presidente.
Segundo o advogado de Alencar, a morte do político muda o rumo do processo, que deve ser suspenso e os herdeiros deverão ser acionados pela Justiça.Bastos explica que o mais comum nessas situações é a família alegar que o reconhecimento da paternidade “seria uma obrigação de natureza personalíssima”, ou seja, caberia apenas ao vice-presidente.
No entanto, há ainda a possibilidade de que os advogados da professora aposentada peçam para que o exame de DNA para comprovar a paternidade seja feito com base em amostra colhida dos restos mortais.

Fonte: Rádio Cidade - Caratinga