A principal intenção das autoridades locais, segundo agências de notícias, é saber se Breivik realmente contou com cúmplices e quem seriam eles. O próprio terrorista chegou a afirmar durante o primeiro interrogatório que não agiu sozinho, mas com a novas informações, a polícia acredita conseguir algo mais que no primeiro interrogatório.
O objetivo é tentar esclarecer alguns mistérios, como por que o rapaz levava um walkie-talkie e se de fato é verdade que o suspeito contou com a ajuda de cúmplices, como ele próprio disse no tribunal.
Na primeira audiência no tribunal, na segunda-feira (25), ele disse que sua organização conta com “mais duas células”. Na ocasião, o procurador Christian Hatlo disse que há de fato na Noruega e em outros países europeus uma “espécie de rede” ligada à ideologia de extrema-direita e à islamofobia, mas as autoridades não conseguiram até ao momento estabelecer uma conexão entre o detido e outros elementos.
Hatlo acrescentou ainda que os investigadores consideram que Breivik “contou com a ajuda de outros” para cometer os atentados de sexta-feira: a explosão de um carro no centro de Oslo e o tiroteio na Ilha de Utoeya.
Além disso, segundo Hatlo, “várias testemunhas” relataram “de maneira convincente” que havia pelo menos duas pessoas disparando contra os participantes no campo de verão da juventude trabalhista em Utoeya, onde morreram 68 pessoas.
A possibilidade de haver cúmplices levou Hatlo a integrar todas as operações policiais dos últimos dias relacionadas com os ataques, nos arredores de Oslo e na localidade polaca de Breslau, que terminaram sem detenções nem apreensões significativas.
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