última modificação 01/09/2011
FONTE: SUPER CANAL
Em sua versão, o autor afirmou que matou em legítima defesa
Adalmir disse que, matou “Taruquês” pelo fato de a vítima ter cometido injúrias contra a tia dele
Adalmir Alberto Chepp Barbosa, de 25 anos, confessou ter matado Sebastião Ferreira, de 49, com um tiro nas costas ainda na semana do homicídio. Sebastião era conhecido pelo apelido de “Taruquês”. O disparo teria acertado o coração da vítima.
O crime aconteceu no último dia 21, na Rua Francisco Gomes da Luz, no Bairro Santo Antônio. Beatriz, esposa do homem assassinado, foi quem encontrou o corpo de Sebastião no dia seguinte ao assassinato, num lote ao lado de onde ele morava.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, João Lopes de Sá Neto, a polícia chegou até ao autor do homicídio por meio de várias diligências, denúncias e algumas testemunhas. A princípio, as Polícias Militar e Civil suspeitavam que o crime pudesse ter sido cometido por uma dívida de drogas.
Mas ao confessar e se entregar à polícia acompanhado de um advogado, Adalmir disse que, matou “Taruquês” pelo fato de a vítima ter cometido injúrias contra a tia dele. “Ele alegou que foi até a casa da vítima para conversar com ela, que parasse de agredir sua tia, parar de importuná-la, cometer injúrias contra ela. Contudo, ao chegar lá, segundo ele, ele foi atacado pela vítima, e foi quando ele efetuou o disparo nas costas da vítima”, disse o delegado João Lopes.
No dia da execução de “Taruquês”, testemunhas teriam ouvido o barulho de cinco disparos. Segundo o delegado João, após matar a vítima, o autor do homicídio se livrou da arma. “Ele não disse para a Polícia Civil onde deixou a arma após cometer o homicídio”, destacou o delegado.
O inquérito policial sobre o homicídio já está parcialmente concluído. Como Adalmir também teria alegado em depoimento, matar Sebastião em legítima defesa, o autor está respondendo pelo crime em liberdade provisória. “A Justiça entendeu que até o momento, o autor do homicídio não causa perigo para a sociedade e risco para a aplicação da lei penal. Contudo, ele será julgado, e se condenado, poderá cumprir uma pena de 12 a 30 anos”, destacou.
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