Em caratinga Suspeitos de pedofilia ficam detidos por tempo indeterminado. Justiça acata pedido de prisão preventiva

última modificação 23/01/2012
Para a delegada a liberdade aos suspeitos pode atrapalhar a investigação. Inquérito deverá ser concluído em algumas semanas




Após dois pedidos de prisão temporária realizados pela delegada Nayara Travassos e acatados pela Justiça, desta vez os seis suspeitos detidos na operação “contra ataque” e que estão sendo investigados pelo crime de pedofilia continuam presos e por tempo indeterminado.

A delegada que trabalha no inquérito solicitou a prisão preventiva, uma pena aplicada quando se tem indícios contra o acusado. Para a delegada Nayara Travassos uma possível liberdade para os suspeitos poderá atrapalhar as investigações. Segundo o Código de Processo Penal Brasileiro, arts. 311 a 317, a prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase do inquérito ou instrução criminal e os suspeitos ficarão detidos por tempo indeterminado.

Segundo Nayara o inquérito deverá ser concluído dentro de alguns dias. Nesta fase de apuração de dados, a Polícia analisa cautelosamente o conteúdo de conversas, bate papo, mensagens que foram enviadas e recebidas pela internet. As CPU’s de computadores recolhidas durante a operação estão sendo periciadas.

Apesar de não dar detalhes da investigação, na semana passada em conversa com o jornalismo da emissora a delegada apenas afirmou que são fortes as imagens e demais provas do conteúdo já encontrado.
 A operação da Polícia Civil denominada de “Contra Ataque” realizada durante a madrugada de sexta-feira (13) culminou na prisão de seis suspeitos de envolvimento em um esquema de pedofilia na região. Foram detidos  Cláudio Rogério Alves, de 49 anos, conhecido pelo apelido de ‘Maguila’; Celso Nunes Pereira, de 45; Wanderlei dos Reis Paulino, de 44; Fábio Mafra da Fonseca, de 42; Leonardo Hebert Brandão da Cruz, de 31; e David Henrique Cristovão Senra, de 22.
Há cerca de sete meses a Polícia investiga o caso. Contra ataque cumpriu 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Caratinga, Santa Bárbara do Leste e Ubaporanga. As investigações se iniciaram em julho do ano passado, após um casal registrar queixa na Delegacia Especializada de Orientação e Proteção à Família alegando que, o filho deles havia viajado em companhia de outro menor para o Rio de Janeiro com desconhecidos. 
A investigação segue em andamento.

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