Estudante que matou professor a facadas é solto


FOTO: CHARLES SILVA DUARTE/O TEMPO
Amilton foi apontado pela defesa como esquizofrênico
Amilton Loyola Caires, 23 anos, que matou um professor a facadas em dezembro de 2010, dentro do Centro Universitário Izabela Hendrix, na região Centro-Sul da capital, foi solto no início da madrugada desta quarta-feira (18). A liberdade provisória foi concedida no dia 9 de julho pelo juiz titular da Vara de Execuções Criminais, Guilherme de Azeredo Passos, e informada nesa terça (17) pelo juiz substituto Ronaldo de Batista de Almeida, em audiência que considerou que o estudante devia cumprir pena em um manicômio judiciário.
Como não foi internado em uma instituição para realizar tratamento psiquiátrico, Amilton cumpria a medida de segurança em um presídio comum. O juiz considerou que ele poderá realizar os procedimentos médicos fora da cadeia, já que não devia estar em uma cela destinada a presos comuns. Desde setembro a Vara de Execuções Criminais tentava, sem sucesso, uma vaga em manicômio judiciário. Para continuar em liberdade, até que a vaga surja, ele deve comprovar as etapas do tratamento a que deve ser submetido no Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM), não poderá sair de casa depois das 21h e deve comunicar qualquer alteração de endereço.
O acusado foi condenado a cumprir três anos de internação em meados de 2011 por ser considerado inimputável - quando não possui condições mentais para responder por seus atos. O laudo apresentado pela defesa apontou que ele seria esquizofrênico.
No dia 7 de dezembro de 2010, Amilton atingiu o professor Kássio Vinícius Gomes, 39 anos, com um golpe de faca no peito. Ele foi detido quando voltava para casa, de moto. Desavenças com o professor teriam motivado o crime.


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