última modificação 18/07/2012
O custo com internações com este tipo de acidentados mais que dobrou em todo o país
Segundo levantamento do Ministério da Saúde, pela primeira vez no Brasil, a taxa de mortalidade de motociclistas superou a de pedestres e de motoristas de carros, ônibus e caminhões. Em Caratinga a realidade não é diferente. A rodovia federal que corta a cidade foi também cenário de diversos acidentes. A situação na região leste mineira também preocupa os órgãos que fazem a segurança e prestam socorro, como o Corpo de Bombeiros.
A imprudência continua sendo a principal causa de acidentes envolvendo os motociclistas. Possivelmente as colisões ferem com mais gravidade os condutores de motos, pois eles estão mais expostos nas ruas e estradas brasileiras.
Os gastos com internações e atendimentos aos feridos em acidentes envolvendo motos mais do que dobraram nos últimos anos em todo o país. Prova disso é o aumento no custo e na quantidade dos atendimentos feitos pelo Programa Único de Saúde, o SUS.
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, informou que o Brasil está vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito. O custo das internações mais que dobrou de 2008 a 2011. Passando de quase 7 milhões de reais para mais de 14 milhões. E o número de mortes aumentou 21% nos últimos anos.
Para enfrentar o avanço dos acidentes de trânsito, o Governo Federal expandiu o Projeto Vida no Trânsito que foi lançado em junho de 2010. A intenção é prevenir e também reduzir a violência nos próximos 10 anos. O projeto do ministério da saúde acompanha indicações feitas pela Organização Mundial da Saúde. Evitar o acidente é o foco deste programa de saúde.
O importante é ter sempre atenção no trânsito. Por diversas vezes os acidentes podem causar danos irreparáveis. As sequelas podem ainda ser irreversíveis, resultando em morte. Um ato não pensado que deixa vidas marcadas para sempre.
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