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Fabriciano mg - rejeita apoio de força-tarefa - Chico Simões defende que município continue organizando a sua estratégia de combate

12/01/2011


Wôlmer Ezequiel
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Combate à dengue em Fabriciano sofreu redução de 30 agentes

 

FABRICIANO – A administração municipal negou o apoio da força-tarefa oferecida pelo governo do Estado para o combate à dengue. Segundo o prefeito Chico Simões (PT) o Termo de Parceria para Mobilização contra a Dengue inclui apenas o envio de agentes estaduais de saúde, cabendo ao próprio município a responsabilidade pelas despesas de transporte, hospedagem e alimentação durante 14 dias de trabalho. “O município não está fechando as portas para o Estado, mas não podemos sacrificar nossos recursos e não temos condições de arcar com estas despesas”, argumenta.
O apoio da Força-Tarefa no combate ao mosquito Aedes aegypti foi proposto para 88 municípios onde a incidência da doença é maior. Segundo o prefeito, a campanha está substituindo o recurso repassado anualmente pelo governo estadual para a contratação de agentes municipais, o que provocou a redução de 30 contratados. “Teremos mais eficácia na contratação de agentes de campo do próprio município que nos últimos anos foram de extrema importância para a redução dos índices da doença”, defendeu.
A administração encaminhou carta ao secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, solicitando que o Estado continue mantendo o recurso para a contratação dos agentes municipais. “Fizemos uma proposta para que as ações de combate a dengue continuem como eram antes, quando o município organizava a sua estratégia de combate discutindo com a sociedade ações coordenadas conforme a realidade”, ressaltou o prefeito.
LIRAa
Com a indefinição sobre o repasse de recursos, o resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) está atrasado, pois deveria sair nos primeiros dias do ano. De acordo com a gerente de Vigilância e Saúde, Rejane Balman, o resultado do LIRAa de Fabriciano deve sair ainda esta semana. “Devido ao período de chuva o resultado deste levantamento deve atingir a média de 4 a 5%”, acredita Chico Simões.


Sílvia Miranda
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Prefeito alega que município não tem recursos para arcar com despesas