Prefeito é detido bêbado pela segunda vez
Em junho do ano passado, o peemedebista foi detido pelo mesmo motivo
A Câmara de Senador José Bento, no Sul de Minas, pedirá a cassação do mandato do prefeito Flávio de Sousa Pinto (PMDB). O prefeito foi conduzido à delegacia de Pouso Alegre, na mesma região, por suspeita de dirigir embriagado. Em junho do ano passado, o peemedebista foi detido pelo mesmo motivo, na cidade de Ipuiúna, também no Sul de Minas. Sousa Pinto, que assumiu a prefeitura em março de 2010, deve se pronunciar nesta quarta-feira (12).
De acordo com o delegado Tomaz Edson, da Polícia Civil de Pouso Alegre, o prefeito dirigia em ziguezague pelo Bairro Santo Antônio, quando foi detido pela Polícia Militar. Sousa Pinto se recusou a passar por exames no Instituto Médico Legal (IML), para constatar se havia ingerido álcool acima do nível permitido para dirigir. O peemedebista foi ouvido e liberado para responder pelo crime de direção perigosa.
No dia 11 de junho de 2010, em Ipuiúna, o prefeito foi preso depois de causar um acidente na saída de um bar. Conforme o boletim de ocorrência, Sousa Pinto, após bater o carro da prefeitura na lateral de outro veículo, teria tentado fugir, mas acabou detido. Um médico do hospital de Ipuiúna constatou a embriaguez após exames clínicos. Ele pagou fiança e foi solto.
Depois do incidente, a Câmara de Senador José Bento abriu sindicância para investigar a atuação do prefeito à frente do cargo. Agora, diante da repetição do episódio, o presidente da Câmara, Wagner Aparecido Couto (PSDB), acredita que o Legislativo criará uma CPI para pedir a cassação de Flávio de Sousa Pinto. Dos nove vereadores da cidade, cinco fazem oposição ao peemedebista. No caso de cassação, quem assumirá o posto é o vice e também peemedebista Edvilson Viela. “Logo na primeira reunião da Câmara, após o recesso, vamos pedir a abertura da CPI”, afirma o vereador.
Souza Pinto assumiu a prefeitura em março de 2010 no lugar de João Amaro Couto (PSDB), que teve o mandato cassado por suspeita de compra de voto e abuso de poder.