Um capacete encontrado na casa do homem de 35 anos conhecido como maníaco das prostitutas, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, pode relacionar o suspeito a mais um homicídio. O capacete, segundo a Polícia Civil, pertencia a diarista encontrada morta na última quinta-feira (6) em uma estrada no bairro Graminha, região Sul da cidade.
De acordo com a polícia, o objeto foi encontrado durante uma busca realizada na casa do pedreiro na última segunda (10). A entrada na residência foi autorizada pela mulher do suspeito. Ela ainda mostrou aos policiais onde estava o capacete, que foi reconhecido, em seguida, por parentes da vítima.
Durante depoimento na manhã dessa terça (11), o homem negou ter cometido o crime, assim como os outros quatro casos de estupro e dois homicídios dos quais é o principal suspeito.
A polícia trabalha com a hipótese da diarista ter sido assassinada no mesmo dia em que o suspeito abordou uma jovem de 20 anos na mesma estrada. Ela foi agredida, estuprada e sobreviveu a uma queda no rio Paraibuna após ser golpeada no rosto com um facão. A vítima está internada e teve que se submeter a uma cirurgia. Os investigadores aguardam ela se recuperar da cirurgia para confirmar o local exato em que foi abordada, já que a estrada tem cerca de 14 km.
O caso
As quatro mulheres foram abordadas em um viaduto onde se encontravam com clientes. "Ele procurava as vítimas primeiramente para fazer um programa e, logo que elas o acompanhavam, começavam as agressões", explicou o delegado Carlos Eduardo Rodrigues. As duas vítimas que sobreviveram reconheceram o suspeito, que já havia sido condenado a 22 anos de prisão pelo homicídio de outras duas mulheres em 2001, em Santana do Deserto, município próximo a Juiz de Fora.