Segurança de hipermercado obriga criança a tirar roupa para revista, diz pai
Polícia vai investigar suspeita de constrangimento ilegal na zona leste
18/01
Um garoto de dez anos foi constrangido por seguranças dentro de um hipermercado na marginal do Tietê, na região da Penha, zona leste de São Paulo, segundo relata o pai da criança. O menino foi acusado de furtar mercadorias do estabelecimento na última quinta-feira (13). A família registrou queixa no 10º Distrito Policial, que informou que investigará o caso.
A criança contou ao pai que um dos seguranças do Hipermercado Extra a levou para uma sala onde estavam outros dois meninos e três seguranças. Lá, relatou o garoto para Diógenes da Silva, eles foram obrigados a baixar as calças e a levantar as camisetas.
Um dos seguranças pegou um canivete e passou a encostar nos garotos, disse Silva. Os funcionários também foram acusados de bater com um papelão na mesa para amedrontar os meninos. Em seguida, os garotos foram liberados.
- Meu filho está mal. Ele anda triste e muito assustado. Ele contou também que foi xingado de 'negrinho sujo'. Meu filho é apenas uma criança, não devia ter sido tratado assim, até porque ele não furtou nada do estabelecimento. Tenho o cupom fiscal. O que ele comprou, ele pagou.
Silva contou ter ido até o hipermercado cobrar explicações. Chegando lá, foi atendido pelo chefe de segurança que se negou a mostrar a fita com a possível imagem do furto cometido pelo garoto.
Em nota, a assessoria de imprensa do Grupo Pão de Açúcar informou que os relatos não condizem com a verdade e que os funcionários agiram de maneira respeitosa e ética, seguindo o padrão operacional da empresa. A rede informou que colabora com os órgãos competentes para esclarecer o fato.
A criança contou ao pai que um dos seguranças do Hipermercado Extra a levou para uma sala onde estavam outros dois meninos e três seguranças. Lá, relatou o garoto para Diógenes da Silva, eles foram obrigados a baixar as calças e a levantar as camisetas.
Um dos seguranças pegou um canivete e passou a encostar nos garotos, disse Silva. Os funcionários também foram acusados de bater com um papelão na mesa para amedrontar os meninos. Em seguida, os garotos foram liberados.
- Meu filho está mal. Ele anda triste e muito assustado. Ele contou também que foi xingado de 'negrinho sujo'. Meu filho é apenas uma criança, não devia ter sido tratado assim, até porque ele não furtou nada do estabelecimento. Tenho o cupom fiscal. O que ele comprou, ele pagou.
Silva contou ter ido até o hipermercado cobrar explicações. Chegando lá, foi atendido pelo chefe de segurança que se negou a mostrar a fita com a possível imagem do furto cometido pelo garoto.
Em nota, a assessoria de imprensa do Grupo Pão de Açúcar informou que os relatos não condizem com a verdade e que os funcionários agiram de maneira respeitosa e ética, seguindo o padrão operacional da empresa. A rede informou que colabora com os órgãos competentes para esclarecer o fato.