O crime aconteceu em dezembro do ano passado. Segundo a delegada Naiara Travassos, Ailton Albino Barbosa de 33 anos é o autor do crime. Ele está foragido
Na última semana, a Polícia Civil encerrou o inquérito policial sobre o caso de estupro de uma menina de 11 anos no dia 31 de dezembro do ano passado. Na época o principal suspeito do crime era Ailton Albino Barbosa de 33 anos, conhecido como Jacaré. O homem era padrasto da vítima.
Após três meses de investigação, na última quarta-feira (09/03), a Delegada Naiara Travassos, responsável pelo caso, entregou o inquérito concluído ao Ministério Público afirmando que já havia provas suficientes de que Ailton é o autor do crime.
O CASO
O crime aconteceu no Bairro Dário Grossi. Segundo a delegada através de investigação policial, a mãe da vítima contou que o companheiro a deixou em um churrasco e falou que iria buscar a menina. A mulher desconfiou da demora e resolveu ir até sua casa. Quando chegou, ela deparou com Jacaré juntando os seus pertences, alegando que teria ocorrido um problema e que não poderia levar a menina ao churrasco. Em seguida, ele pegou as coisas e saiu. A mãe encontrou a filha de 11 anos na casa de uma vizinha. A garota contou que Ailton havia amarrado suas mãos e colocou um pano em sua boca para que não gritasse. Com uma faca, fazendo ameaças de morte caso ela contasse para a mãe, o homem estuprou a criança. Com a conclusão do inquérito existe um mandado de busca e apreensão contra Ailton que ainda continua foragido. Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Ailton pode entrar em contrato através dos números 190 ou 197 e denunciar.
PROCESSO INVESTIGATÓRIO
Na manhã desta terça-feira (15/03), a delegada Naiara Travassos, conversou com o jornalismo do Super Canal e relatou como foi o processo investigatório deste caso. Segundo a delegada, o inquérito foi concluído com sucesso por causa da disponibilidade de familiares da vítima, pela coragem de denunciar os fatos.
A menina de 11 anos também conversou com a policial e relatou como tudo teria acontecido.
Segundo a delegada, se o Ministério Público entender que realmente se trata de estupro de vulnerável, Ailton pode ser submetido a uma pena que varia de 8 a 15 anos de reclusão.