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Polícia investiga desaparecimento de empresário em Pouso Alegre

O desaparecimento de um empresário de 42 anos é investigado pela Polícia Civil de Pouso Alegre, no Sul de Minas. De acordo com a polícia, ele foi visto pela última vez na madrugada do dia 5 de março, véspera de Carnaval, quando se reuniu com algumas amigas e o gerente de uma concessionária, também amigo dele, para tomar cerveja em um bar da cidade.
Naquela sexta-feira, ele teria se despedido dos amigos por volta das 2h ido embora em seu Honda Civic cinza, sozinho, e desde então desapareceu. Familiares e amigos deram falta do empresário, tendo em vista que ele tinha viagem marcada para São Paulo, onde mora a família, e em seguida retornaria para passar o Carnaval em um sítio com os amigos, mas não compareceu em nenhum dos lugares.
Segundo a polícia, o apartamento do empresário não tinha sinais de arrombamento, mas foi encontrado com a porta destrancada. As pessoas que estiveram com o empresário na sexta-feira foram interrogadas e, segundo a polícia, relataram que não viram mais desde que ele foi embora naquela ocasião.
Conforme o delegado que está a frente do caso, Bruno Lopes Pereira, tudo indica que o empresário passou no apartamento depois que deixou os amigos, porque a jaqueta que ele usava na ocasião foi encontrada no imóvel. Os pertences dele não foram revirados e nada foi levado.
Pereira acredita que o empresário possa ter sido vítima de algum acidente. “Ele havia bebido, estava escuro, chovendo, já era de madrugada, então a hipótese mais forte até agora é que ele tenha sofrido um acidente, mas nenhuma pista do carro dele foi encontrada”, afirmou o delegado.
Segundo ele, todas as câmeras da concessionária que administra o trecho da Fernão Dias foram checadas e o empresário não passou por lá. As contas bancárias dele não foram movimentadas, nada foi levado do apartamento e não houve pedido de resgate para a família, o que afasta a hipótese de sequestro.
O delegado também não acredita que o homem tenha sido vítima de latrocínio. “Apesar de ser uma pessoa que poderia ser visada, por ser solteiro, ter uma situação financeira estável, com apartamento, carro e moto próprios, nada encaminhou para este sentido porque nada dele foi levado”, comentou. Pereira pediu a quebra do sigilo telefônico do empresário para checar de quem ele recebeu ou fez ligações nesse período.