Índices de criminalidade estão altos em Coronel Fabriciano

No início deste ano, foram registrados 15 homicídios só na cidade.



O alto índice de criminalidade em cidades do Vale do Aço deixa moradores inseguros. Em Coronel Fabriciano, só este ano, 15 pessoas foram assassinadas. Felipe Antônio Silveira Viana foi assassinado no mês passado aos 21 anos. Era usuário de drogas desde os 17. A Sra. Nelcina Alves conta que a morte do neto causou um sofrimento grande e conta que ele tentou se tratar várias vezes, porém não conseguiu se livrar do vício.

Felipe chegou a ficar dois meses preso por tentativa de furto. A família fez o que pode pare tentar recuperar o rapaz. A Sra. Nelcina fala que os pais do rapaz , também tentavam ajudá-lo a se livrar das drogas. Mas, não foi possível.

Nos 16 municípios do Vale do Aço, que estão sob a responsabilidade do 14° Batalhão da Polícia Militar, entre janeiro e abriu deste ano, foram registrados 38 homicídios. Desses, 15 ocorreram só em Coronel Fabriciano. O major Márcio Soares, da PM, fala que esses crimes acontecem por sazonalidade, pois os índices de homicídios caíram desde fevereiro até o momento.

No último fim de semana as forças policiais de 97 cidades dos vales do Aço e Rio Doce, além da Zona da Mata e região central de minas se reuniram em Ipatinga. A intenção era avaliar as iniciativas realizadas e as soluções futuras para combater os crimes violentos, que em 2009 e 2010 somaram quase 4.700 mil ocorrências. Os dados foram apresentados pela Secretaria de Estado de Defesa Social que também revelou que nestas regiões, 218 assassinatos foram registrados em 2009. Em 2010, foram 232, ou seja, houve um aumento de 6,42%. 

O sec. de Estado de Defesa Social, Lafaiete Andrada, explica que o Vale do Aço é uma região metropolitana e que assim como a região metropolitana de Belo Horizonte tem que receber mais atenção quanto à criminalidade.

A Sra. Nelcina cobra soluções, ele diz que tem que procurar meios para acabar com o tráfico de drogas. E ela ainda fala que tem visto pouco empenho dos governantes em resolver essa questão.


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