Eles vêm do Norte de Minas Gerais, do Paraná e da Bahia para até quatro meses de colheita. Com a valorização da mão de obra, os trabalhadores estão ganhando entre dois e quatro salários mínimos por mês.
Mas, mesmo pagando mais aos apanhadores, está difícil encontrar mão de obra. Na propriedade de Arnaldo Botrel, em Varginha, na região Sul do Estado, a colheita de café está no pico e o produtor anda com dificuldade para contratar os apanhadores. "Concentrou um pouco o período de colheita. A maturação do café este ano adiantou muito e todos os produtores começaram juntos. Isso fez com que faltasse um pouco da mão de obra", afirmou.
O município de Cabo Verde (MG) recebe 6.000 novos trabalhadores nesta época de colheita. Claudinei Pereira veio sozinho, deixou a mulher e o filho de 2 anos em Santo Antônio do Jacinto, no Norte do Estado. Já Dirley de Souza, o filho e o marido, Gerval, trabalham juntos na colheita.
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