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Brasil sofre com os contra-ataques e perde para o México nos Estados Unidos


FOTO: ASSOCIATED PRESS
Brasil não conseguiu parar os contra-ataques do México e acabou sendo derrotado
O Brasil não conseguiu superar a eficiente marcação do México no amistoso deste domingo e acabou sendo derrotado nos Estados Unidos. Os mexicanos apostaram, principalmente, nas jogadas de contra-ataque, envolveram a defesa brasileira e saíram com o triunfo por 2 a 0 com gols de Giovani dos Santos e Javier Hernández, ambos no primeiro tempo. A seleção verde-amarela ainda chegou a dominar a etapa final, mas novamente não foi capaz de trespassar a retranca imposta por José Manuel de la Torre.
O resultado dá fim à sequência de oito vitórias do time de Mano, além de dez partidas sem derrotas. O próximo compromisso da seleção será diante da arquirrival Argentina. O confronto será disputado às 16h06 (horário de Brasília) no sábado (9), no MetLife Stadium, em New Jersey.
A partida
O Brasil começou o embate tentando impôr seu estilo de jogo ofensivo com o quarteto formado por Oscar, Hulk, Neymar e Leandro Damião. Nos primeiros minutos, o México apostou na marcação no campo adversário, abafando a saída de bola brasileira.
Aos 9, a equipe verde-amarela teve o seu primeiro lance de perigo com Damião. Hulk resolveu dar uma de garçom e acionou o atacante do Internacional com um passe por cima da zaga mexicana; o avante agradeceu com um finalização cruzada e anotando o gol tupiniquim. Porém, a arbitragem anulou o tento alegando impedimento, fato que resultou em muita reclamação dos brasileiros.
Quando o Brasil crescia na partida sendo capaz de envolver o adversário, o México encaixou um contra-ataque aos 21 minutos pela esquerda e o zero saiu do placar no Dallas Cowboy Stadium. Giovani dos Santos recebeu lançamento nas costas de Danilo e tentou o cruzamento; o camisa 10 ficou observando o seu feito e viu a bola encobrir o goleiro Rafael e estufar as redes do Brasil.
Depois do tento marcado, os mexicanos resolveram recuar a marcação e esperar os brasileiros no campo de defesa para ampliar a vantagem em novos contra-ataques. A velocidade de Giovani dos Santos e Chicharito Hernández pelos lados incomodava a defesa verde-amarela resultando no segundo gol, feito aos 33 minutos. Juan cometeu um infantil pênalti no camisa 10 e Hernández anotou o tento na cobrança da penalidade máxima. O restante da etapa inicial serviu para o México impedir os avanços de Neymar pela esquerda, anular Leandro Damião e levar alguns sustos com Hulk e Oscar.
Segundo tempo
A seleção de Mano Menezes começou a etapa final da partida sofrendo novamente com a marcação mexicana no campo verde-amarelo. Aos 7 minutos, novo lance polêmico não marcado pela arbitragem: Oscar invadiu a área adversária, fugiu da intervenção do goleiro Corona e caiu no gramado pedindo pênalti.
Aos 15 minutos, Mano Menezes resolveu colocar seu time ainda mais para o ataque, acionando Alexandre Pato na vaga de Damião e o meia-atacante Lucas no lugar do volante Sandro. Com as alterações do técnico brasileiro, o México voltou a adotar a marcação no seu campo de defesa esperando as investidas adversárias para acionar o contra-ataque.
O duelo, então, foi praticamente um jogo do ataque brasileiro contra o setor defensivo do México. O domínio verde-amarelo se estabeleceu, mas a retranca mexicana permanecia intransponível . Mano ainda apostou na entrada de Wellington Nem visando dar ainda mais velocidade ao setor ofensivo, mas sem sucesso.
As apostas de Mano não surtiram efeito e o treinador viu a sua sequência de (oito) vitórias ser interrompida. Resta agora focar na Argentina, adversário que iniciou esta série de triunfos (no Superclássico das Américas).
FICHA TÉCNICA
BRASIL 0 x 2 MÉXICO

Local: Dallas Cowboy Stadium/Arlington (EUA)
Árbitro: Silvio Petrescu (CAN)
Assistentes: Sean Hurd (EUA), Joe Fletcher (EUA)
Cartões amarelos: Marcelo, Neymar (BRA); Salcido, Meza (MEX)
Cartão vermelho:
Gols: Giovani dos Santos 0-1 (21min/1T); Javier Hernández 0-2 (33min/1T)
Brasil: Rafael, Danilo, Thiago Silva (Bruno Uvini), Juan e Marcelo; Sandro (Lucas), Rômulo e Oscar (Casemiro); Hulk (Wellington Nem), Neymar e Leandro Damião (Pato). Técnico: Mano Menezes
México: Corona, Meza (Jimenez), Rodríguez, Salcido e Torres; Moreno, Zavala, Guardado (Reyna) e Barrera (Andrade); Giovani dos Santos (De Nigris) e Javier Henández (Lugo). Técnico: José Manuel de la Torre


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