As 112 casas e os 12 banheiros coletivos foram construídos em 2006 pela prefeitura de Timóteo. Custaram R$ 600 mil. A intenção era atender aos desabrigados da enchente de dezembro de 2005, mas ninguém chegou a morar no local. O Ministério Público abriu inquérito civil para investigar os procedimentos adotados para a construção. Com o abandono, os imóveis sofreram constantes depredações. Quase todas as telhas de amianto foram furtadas. Sobraram apenas as do galpão. O mesmo aconteceu com os fios da rede elétrica, além das pias e dos vasos sanitários dos banheiros.
Nesta terça-feira, as casas, construídas com placas de cimento pré-fabricadas, foram demolidas. O relatório de uma vistoria da Prefeitura de Timóteo, realizada há dois meses, mostrou que não seria viável reformar os imóveis. Havia graves problemas na estrutura. O atual secretário de obras era o vice-prefeito quando as casas foram construídas.
Confira, no vídeo, entrevista com o secretário Marinho Teixeira
E quem mora perto do alojamento demolido, no bairro Alegre, está aliviado. À noite, o local era frequentado por usuários de drogas. Também servia como ponto de prostituição. Agora, a prefeitura pretende construir uma escola no lugar, mas ainda não há recursos.
Quanto às pessoas que ganharam as casas e não puderam usufruir do bem, o prefeito garantiu que está construindo casas em outros conjuntos habitacionais. Algumas famílias permanecem em uma área do bairro Limoeiro. As demais foram inseridas em programas habitacionais.
Nesta terça-feira, as casas, construídas com placas de cimento pré-fabricadas, foram demolidas. O relatório de uma vistoria da Prefeitura de Timóteo, realizada há dois meses, mostrou que não seria viável reformar os imóveis. Havia graves problemas na estrutura. O atual secretário de obras era o vice-prefeito quando as casas foram construídas.
Confira, no vídeo, entrevista com o secretário Marinho Teixeira
E quem mora perto do alojamento demolido, no bairro Alegre, está aliviado. À noite, o local era frequentado por usuários de drogas. Também servia como ponto de prostituição. Agora, a prefeitura pretende construir uma escola no lugar, mas ainda não há recursos.
Quanto às pessoas que ganharam as casas e não puderam usufruir do bem, o prefeito garantiu que está construindo casas em outros conjuntos habitacionais. Algumas famílias permanecem em uma área do bairro Limoeiro. As demais foram inseridas em programas habitacionais.