O pequeno Átila precisa de fazer com urgência uma Plástica Ocular. Família também precisa de ajuda
Uma ação comum, simples para a maioria das pessoas mas que para o pequeno Átila, nunca se deu de forma efetiva. A criança de apenas 4 anos de idade sofre de displasia. Átila nunca fecha os olhos e nem chega a piscar.
A sensibilidades neste órgão é grande, durante a realização da matéria feita pela equipe de jornalismo do Super Canal, a luz da câmera incomodava Átila.
A criança possui uma síndrome que é caracterizada por uma rara condição genética que provoca defeito nos olhos com fenda palpebral e dobras nas pálpebras o que o impossibilita de fechar os olhos.
Trata-se de uma anomalia que resulta no aumento da distância entre o canto interno dos olhos, dobra decorrente da pálpebra inferior prorrogada para cima cobrindo o canto do olho.
Antes mesmo de Átila nascer os exames realizados em novembro de 2006 apontavam anomalias que atingiam também outros órgãos, como um rim maior que o outro. Entretanto, com o tempo os rins se desenvolveram e hoje ele não possui mais este problema.
Em janeiro de 2007 Dr Neuber Campos Franco ao examinar Átila diagnosticou o problema e constatou a necessidade da realização de uma Plástica Ocular e há 4 anos outra médica disse que a criança precisava fazer uma Tomografia que até então não foi feita.
A Secretária de Saúde de Santa Rita de Minas, Rojânia Bordone, informou á equipe do Super Canal que a Tomografia saiu e será feita na próxima semana em Caratinga. Já a consulta em Belo Horizonte, para a possível cirurgia da Plástica Ocular, será encaminhada. Todo o auxílio, como medicamentos e assistência à família, está sendo feito pela Secretaria de Saúde de Santa Rita de Minas.
Em dezembro de 2009 Romilson Silva dos Santos e sua esposa Marília Pereira da Silva (pais de Átila), devido às dificuldades financeiras enfrentadas, tentaram um auxílio da previdência, entretanto o médico perito, segundo os pais, disse que Átila não precisava.
Os cuidados com a criança são grandes. Apesar de Átila falar, andar, brincar, desenhar... ele não pode cair nem machucar a região da cabeça.
Romilson e Marília são baianos e moram em Santa Rita de Minas, de aluguel, há cerca de 2 meses. Na casa moram 4 pessoas - os pais, Átila e a filha de pouco mais de um ano.
A situação é precária, Romilson disse que a vida era difícil na Bahia e por isso vieram para a região a procura de uma vida melhor.
No momento os pais trabalham em uma lavoura de café. Questionado sobre o que ele pretende fazer depois ele disse que procurará um emprego fixo na região.
A casa é pequena, pais e filhos dormem juntos na única cama da residência. Qualquer ajuda como doações de alimentos, roupas e móveis, é bem vinda.
O telefone para contato é: (33) 9982-3767.
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